sexta-feira, 29 de maio de 2009

Sobre Santarém

Santarém, antiga Scalabis, foi conquistada em 1147, por D. Afonso Henriques. Num golpe audacioso, perpetrado durante a noite, a cidade caiu na posse de um escasso exército reunido pelo Rei de Portugal.



Esta cidade muito antiga terá sido contactada por Fenícios, Gregos e Cartagineses. A fundação da cidade de Santarém reporta à mitologia greco-romana e cristã, reconhecendo-se nos nomes de Habis e de Irene, as suas origens míticas. Os primeiros vestígios documentados da ocupação humana remontam ao século VIII a.C..



A população do povoado teria colaborado com os colonizadores romanos, quando estes aportaram à cidade em 138 a.C. e a designaram como Scalabis. Durante este período tornou-se no principal entreposto comercial do médio Tejo e num dos mais importantes centros administrativos da província Lusitânia. Dos romanos recebeu o nome de Scalabi Castro.



Com as invasões dos Alanos e dos Vândalos passou a ser designada por Santa Irene.

Passou para a posse dos mouros em 715, vindo a ser conquistada pelo conde D. Henrique, para de novo voltar à posse dos mouros, em 1110, até que D. Afonso Henriques a conquista definitivamente em 1147.





Santarém é hoje capital de Distrito, com cerca de 28 900 habitantes (32 000 na área urbana).

Desde 2002 que está integrada na região estatística (NUTS II) do Alentejo e na subregião estatística (NUTS III) da Lezíria do Tejo; até aí fazia parte da antiga região de Lisboa e Vale doTejo. Pertencia ainda à antiga província do Ribatejo (hoje porém sem qualquer significado político-administrativo), da qual era capital.



É também sede de um município com 558,29 km² de área e 63 563 habitantes (2001), subdividido em 28 freguesias. O município é limitado a norte pelos municípios de Porto de Mós, Alcanena e Torres Novas, a leste pela Golegã e pela Chamusca, a sueste por Alpiarça Almeirim, a sul pelo Cartaxo, a sudoeste pela Azambuja e a oeste por Rio Maior.

No turismo destacam-se:
INFORMAÇÃO GERAL


Do Jardim das Portas do Sol, construído no local de um antigo castelo mourisco e com os seus jardins rodeados pelas velhas muralhas medievais da cidade, a vista sobre o rio Tejo e sobre a vasta lezíria poderia muito bem constituir um emblema desta agradável capital distrital do Ribatejo.

Outro símbolo da cidade são os campinos, com as suas roupas típicas e coloridas que se reunem aqui, em especial, durante a temporada das touradas ou em Junho, quando Santarém recebe a maior feira agrícola do país.

Neste mesmo terreno da conhecida feira existem restaurantes onde também se pode provar, durante todo o ano, algumas das especialidades gastronómicas do Ribatejo, região famosa pela criação de touros e cavalos.

A cidade tem razão para se orgulhar do seu passado: foi um importante centro durante a ocupação dos romanos, foi eleita como praça-forte pelos mouros e, mais tarde, foi escolhida pelos reis de Portugal para muitas reuniões das Cortes.

Na parte velha da cidade pode visitar-se a Igreja do Seminário, de estilo barroco e construída em 1640, com um tecto de madeira pintado e decorações de mármore e ouro; ou a Igreja da Graça, do século XIV e com uma maravilhosa janela esculpida de uma única peça, que contém a pedra tumular de Pedro Álvares Cabral, o navegador que descobriu o Brasil.

O Museu Arqueológico é bastante interessante, com muitas peças dos períodos romano e mourisco e com o túmulo, elaboradamente esculpido, de Duarte de Meneses, um heróico governador de Portugal em Marrocos, que se diz conter o que pôde ser salvo após a sua morte violenta às mãos dos árabes: um único dente.

Fragmentos históricos obtidos através de consultas ao site da CMS.

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