sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

O Terremoto de 1755




O Terremoto de 1755 destruiu grande parte do patrimônio mais notável da Vila, em particular igrejas e conventos. No contexto das Invasões Francesas e da Guerra Peninsular, mais uma vez, Santarém assumiu um papel estratégico-militar fundamental, mas viu grande parte do seu patrimônio mais significativo ser destruído e saqueado pelo vandalismo dos ocupantes.
As tropas francesas de Napoleão conservaram-se nesta cidade entre Novembro 1810 e Março de 1811, fazendo de Santarém seu quartel-general. Os danos provocados, quer à população, quer ao patrimônio, foram incalculáveis.
Durante as lutas entre liberais e absolutistas, em 1833, o rei D. Miguel escolheu Santarém para se acolher, juntamente com o seu exército, tendo feito corte e quartel-general no palácio onde estão atualmente instalados os Paços do Concelho. Só em 18 de Maio de 1834, Saldanha e as tropas liberais conseguem entrar na cidade.
Santarém foi elevada à categoria de cidade por alvará de 24 de Dezembro de 1868, referendado pelo rei D. Luís I, e assinado pelo Marquês de Sá da Bandeira, nascido na cidade em 1795, e pelo Bispo de Viseu.
No século XIX, a cidade possuía três mil, novecentos e sessenta fogos.
Dentro dos limites geográficos do concelho existem atualmente, para além das quatro freguesias urbanas, outras vinte e quatro freguesias rurais, distribuindo-se por uma área total de aproximadamente 566 Km².

Desde o passado dia 21 de Janeiro, que a cidade de Santarém integra a Rede de Cidades Romanas do Atlântico. Esta rede foi constituída na Feira de Turismo de Madrid – Fitur, Espanha, e que conta com parceiros de diversos países.



Esta rede tem como principal objectivo dar a conhecer o mundo romano a partir de uma perspectiva muito inovadora, contribuindo para um melhor posicionamento turístico das cidades, em que uma rede de municípios, que integra Santarém, pode mobilizar parceiros, na sua área de influência, que contribuam para dinamizar os recursos existentes, actividades culturais e criar produtos e acções turísticas diferenciadas.

Santarém, mais duas empresas municipais

Câmara de Santarém avança com duas empresas municipais
O executivo da Câmara Municipal de Santarém aprovou a constituição de duas empresas municipais, uma para a área da reabilitação urbana e outra para as áreas da cultura e turismo, anunciaram fontes autárquicas.
A Sociedade de Gestão Urbana – a STR Urbis – de Santarém vai ter um capital de aproximadamente 4,4 milhões de euros em bens imóveis da autarquia e de mais 521 mil euros em dinheiro, num total de cinco milhões de euros.
A sociedade de gestão urbana vai permitir ao município aceder a fundos comunitários do QREN através do trabalho em rede com a LT – Sociedade de Reabilitação Urbana da Lezíria e Vale do Tejo, uma empresa em criação pela Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo (CIMLT).
Para além de Santarém, a CIMLT pediu “máxima urgência” na constituição de uma sociedade de reabilitação em Coruche.
Santarém vai contribuir com 116 mil euros na LT – SRU, realizados em parte através da entrega de um terreno para construção no valor de 69 mil euros, e a restante parte em dinheiro. Coruche deve avançar com cerca de 72 mil euros, realizados também através da entrega de um terreno, no valor de 56 mil euros, e o resto em dinheiro.
A empresa municipal de cultura e turismo de Santarém, a CUL TUR, vai ser criada para gerir alguns dos equipamentos culturais da cidade, entre eles o Teatro Sá da Bandeira, a Casa do Brasil, a cafetaria Moinho de Fau e o edifício do restaurante das Portas do Sol.
Com um capital de cinco milhões de euros, 100 por cento públicos, a empresa mereceu o voto contra do PS na reunião de câmara do dia 7 de Dezembro.
Segundo o presidente da Câmara de Santarém, Francisco Moita Flores, estas duas empresas municipais devem estar em funcionamento entre Janeiro e Fevereiro.
Notícia em Correio do Ribatejo.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Santarém Brasil

Centro histórico de Santarém.
Curiosidades:
Durante o Período Colonial, a Amazônia sofreu sucessivas ameaças de invasão do seu território pelos holandeses, franceses e ingleses, que vinham em busca das riquezas da região. E foi, acima de tudo, a presença desses povos estrangeiros no estuário do rio Amazonas que apressou a colonização portuguesa naquela área.


Santarém foi fundada pelo Pe. João Felipe Bettendorff, em 22 de junho de 1661, recebendo o nome em homenagem à cidade Portuguesa de Santarém. Logo ao chegar, o fundador construiu, de taipa, a primeira capela de Nossa Senhora da Conceição. Trinta e seis anos mais tarde, em 1697, ocorreu a inauguração da Fortaleza do Tapajós, numa colina próxima ao Rio Tapajós, para melhor proteção dos ataques de estrangeiros.
A Aldeia dos Tapajós, como era chamada, foi elevada à categoria de vila, em 14 de março de 1758, por Francisco Xavier de Mendonça Furtado, o então governador da Província do Grão Pará, recebendo o nome de Santarém. Foi elevada à categoria de cidade, em 24 de outubro de 1848, em conseqüência de seu notável desenvolvimento.

Ver mais em: Santarém, Pará - Brasil

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Casa do Brasil



A casa onde Cabral morou a partir de 1503, até o ano de sua morte, 1520, foi inaugurada pelos presidentes do Brasil e de Portugal - Fernando Henrique Cardoso e Jorge Sampaio - , no dia 09 de Março de 2000, após um grande processo de restauração.
O Embaixador brasileiro, José Gregori, deslocou-se a Santarém para marcar presença na inauguração da Casa do Brasil. O primeiro cônsul honorário é Joaquim Botas Castanho, antigo vereador da Câmara Municipal de Santarém e presidente dos Serviços Municipalizados. Com o futuro papel do consulado ainda em estudo pelas entidades brasileiras, o primeiro objectivo de Botas Castanho é proceder a um levantamento da comunidade brasileira na região, iniciando neste sentido a sua actividade.

Casa do Brasil/Casa Pedro Álvares Cabral
Localização
Largo Pedro Álvares Cabral - Santarém
2000-091 SANTARÉM-Portugal
Distrito: Santarém
Concelho: Santarém
Freguesia: Marvila