sexta-feira, 29 de maio de 2009

Mercado Municipal de Santarém

Mercado Municipal
Foi inaugurado em 1930, o Mercado Municipal de Santarém foi edificado segundo o projecto do Arquitecto Cassiano Branco, numa fase precoce da sua carreira, ainda distante do modernismo que posteriormente viria a marcar decisivamente a sua obra. A área central do mercado apresenta uma estrutura em ferro à vista o que contrasta com a decoração exterior das fachadas, em alvenaria, onde predominam os motivos da arquitectura tradicional.



Os painéis de azulejos nas fachadas representam actividades da região e a venda junto ao mercado.
Para além da beleza arquitectónica aqui encontrará peixe fresco, fruta e legumes frescos provenientes da região.
O edifício é em forma quadricular, em volta dos feirantes há várias lojas, talhos e cafés que dão acesso ao interior e exterior do mercado.
O mercado hoje funciona há meio gás, devido a grande quantidades de superfícies comerciais, esta actividade comercial está a desaparecer.
Já existe muitos projectos para aquele espaço, em alguns desses projectos é ter ali um posto do turismo, comércio e produção de artesanato com um horário de funcionamento alargado.

Presídio de Santarém

Estabelecimento Prisional de Santarém encerrou no ano de 2007.
O Estabelecimento Prisional de Santarém encerrou, no âmbito da reforma do sistema prisional, fonte do Ministério da Justiça.

No âmbito da reforma do mapa prisional, que prevê o encerramento e a construção de novos estabelecimentos prisionais, o Ministério da Justiça decidiu encerrar o Estabelecimento Prisional de Santarém, que se encontra situado no centro da cidade.



Fonte: Diário Digital

Comemorações do dia 10 de Junho, Dia de Portugal

O inicio do mês de Junho de 2009, ficou marcado na memória dos presentes.
A cidade de Santarém já conta com 830 anos, e mesmo velhinha foi palco de uma mega enchente de pessoas da qual nunca se tinha visto nestas últimas geraçoes.

Comemorações do dia 10 de Junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas pautadas pelo êxito
No âmbito das comemorações do 10 de Junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, foram desenvolvidas diversas actividades complementares, promovidas pela Câmara Municipal de Santarém, e actividades militares, levadas a cabo pelas Forças Armadas.

O requalificado Jardim da República acolheu durante seis dias actividades militares.
Santarém viveu um periodo de festas inaugurações e informaçoes sobre diversos temas culturais e políticos.

EPC Santarém



A Escola Prática da Cavalaria foi Criada em 1890, a EPC começou por ser instalada em Vila Viçosa, de onde saiu em 1900 para Torres Novas. Em 1955 o quartel foi transferido para Santarém, ocupando os edifícios militares que já haviam servido para acolher estruturas de Infantaria, Caçadores e Cavalaria.

A Câmara Municipal de Santarém, liderada por Francisco Moita Flores, tem assegurado que a última palavra sobre o uso a dar a esta zona é sua, não escondendo o seu interesse no espaço que está ligado à “Revolução dos Cravos”.

Foi do Quartel de S. Francisco que, na madrugada de 25 de Abril de 1974, partiu a coluna liderada por Salgueiro Maia que marchou sobre Lisboa, desempenhando papel fundamental na revolução que acabou com o regime do Estado Novo.

O quartel faz parte do conjunto do extinto Convento de S. Francisco, fundado por D. Sancho II em 1242, monumento que acolheu a cerimónia de juramento de D. João II em 1477.

A intenção de transferir a EPC de Santarém para Abrantes remontava ao ano 2000, no quadro do projecto de reorganização das escolas práticas do Exército.


O Quartel de S. Francisco, uma área de 30 hectares situada numa zona nobre da cidade de Santarém, acolheu, entre 1955 e o final de 2006, a Escola Prática de Cavalaria (EPC), entretanto foi transferida para o Quartel do Regimento de Infantaria de Abrantes.






Ver mais em: Arca do Ribatejo.

Largo Cândido Reis

Espaço ajardinado Salgueiro Maia

Do estaleiro municipal à homenagem do Presidente da República



Imagem foi resgatada do estaleiro municipal por Moita Flores e colocada no Jardim dos Cravos, construído para receber a evocação do Capitão de Abril em condições condignas.
Ver em notícia em o Mirante

Sobre Santarém

Santarém, antiga Scalabis, foi conquistada em 1147, por D. Afonso Henriques. Num golpe audacioso, perpetrado durante a noite, a cidade caiu na posse de um escasso exército reunido pelo Rei de Portugal.



Esta cidade muito antiga terá sido contactada por Fenícios, Gregos e Cartagineses. A fundação da cidade de Santarém reporta à mitologia greco-romana e cristã, reconhecendo-se nos nomes de Habis e de Irene, as suas origens míticas. Os primeiros vestígios documentados da ocupação humana remontam ao século VIII a.C..



A população do povoado teria colaborado com os colonizadores romanos, quando estes aportaram à cidade em 138 a.C. e a designaram como Scalabis. Durante este período tornou-se no principal entreposto comercial do médio Tejo e num dos mais importantes centros administrativos da província Lusitânia. Dos romanos recebeu o nome de Scalabi Castro.



Com as invasões dos Alanos e dos Vândalos passou a ser designada por Santa Irene.

Passou para a posse dos mouros em 715, vindo a ser conquistada pelo conde D. Henrique, para de novo voltar à posse dos mouros, em 1110, até que D. Afonso Henriques a conquista definitivamente em 1147.





Santarém é hoje capital de Distrito, com cerca de 28 900 habitantes (32 000 na área urbana).

Desde 2002 que está integrada na região estatística (NUTS II) do Alentejo e na subregião estatística (NUTS III) da Lezíria do Tejo; até aí fazia parte da antiga região de Lisboa e Vale doTejo. Pertencia ainda à antiga província do Ribatejo (hoje porém sem qualquer significado político-administrativo), da qual era capital.



É também sede de um município com 558,29 km² de área e 63 563 habitantes (2001), subdividido em 28 freguesias. O município é limitado a norte pelos municípios de Porto de Mós, Alcanena e Torres Novas, a leste pela Golegã e pela Chamusca, a sueste por Alpiarça Almeirim, a sul pelo Cartaxo, a sudoeste pela Azambuja e a oeste por Rio Maior.

No turismo destacam-se:
INFORMAÇÃO GERAL


Do Jardim das Portas do Sol, construído no local de um antigo castelo mourisco e com os seus jardins rodeados pelas velhas muralhas medievais da cidade, a vista sobre o rio Tejo e sobre a vasta lezíria poderia muito bem constituir um emblema desta agradável capital distrital do Ribatejo.

Outro símbolo da cidade são os campinos, com as suas roupas típicas e coloridas que se reunem aqui, em especial, durante a temporada das touradas ou em Junho, quando Santarém recebe a maior feira agrícola do país.

Neste mesmo terreno da conhecida feira existem restaurantes onde também se pode provar, durante todo o ano, algumas das especialidades gastronómicas do Ribatejo, região famosa pela criação de touros e cavalos.

A cidade tem razão para se orgulhar do seu passado: foi um importante centro durante a ocupação dos romanos, foi eleita como praça-forte pelos mouros e, mais tarde, foi escolhida pelos reis de Portugal para muitas reuniões das Cortes.

Na parte velha da cidade pode visitar-se a Igreja do Seminário, de estilo barroco e construída em 1640, com um tecto de madeira pintado e decorações de mármore e ouro; ou a Igreja da Graça, do século XIV e com uma maravilhosa janela esculpida de uma única peça, que contém a pedra tumular de Pedro Álvares Cabral, o navegador que descobriu o Brasil.

O Museu Arqueológico é bastante interessante, com muitas peças dos períodos romano e mourisco e com o túmulo, elaboradamente esculpido, de Duarte de Meneses, um heróico governador de Portugal em Marrocos, que se diz conter o que pôde ser salvo após a sua morte violenta às mãos dos árabes: um único dente.

Fragmentos históricos obtidos através de consultas ao site da CMS.

Praia da Ribeira


A vida é bela na praia da Ribeira, também conhecida pela antiga praia dos tesos.

A praia de Santarém instalada no espaço do antigo areeiro, na margem do rio Tejo, na Ribeira de Santarém abriu as portas ao público, na sexta-feira, dia 8 de Agosto de 2008. O projecto que vai ser desenvolvido ao longo de três anos, assenta segundo o vereador do Turismo, Ramiro Matos, “numa política de dinamização e atracção de todos os munícipes e turistas para “uma zona ribeirinha até agora desaproveitada”. Os frequentadores da praia pagam um bilhete de acesso de 2,5 euros. A praia tem duas piscinas amovíveis com “deck” e espreguiçadeiras, campos de futebol voleibol de praia, rugby e futvolei, espaços de diversão infantil e educação ambiental - eco espaço -, um espaço de insufláveis, três bares, uma zona de massagens e uma zona “lounge”. É
de referir ainda que a praia está dotada de nadadores-salvadores de forma a garantir todas as condições de segurança. Este projecto da Câmara de Santarém conta com o apoio e colaboração da Junta de Freguesia da Ribeira de Santarém. O espaço com 12 mil m2 funciona de domingo a quinta-feira das 10 às 23 horas e às sextas-feiras e sábados das 10 às 2 horas. De segunda a quinta-feira as entradas são grátis à noite. Na componente de formação ambiental é objectivo promover workshops sobre educação ambiental, jogos ambientais, passeios nas margens do rio para conhecer a fauna e flora locais. Foi também criado um eco-espaço, em colaboração com a Associação Portuguesa de Educação Ambiental, que está envolvida no projecto Rios, através do qual os jovens e a população em geral serão convidados a adoptar um troço de rio.À noite haverá concertos de jazz ao final da tarde, dança, dj’s, e outras actividades de animação nocturna. A Câmara de Santarém promove este projecto no contexto da nova “Marca Santarém”, concebida pela empresa Touch Me Wunderman, em parceria com a empresa de eventos “A Vida é Bela”, de António Quina, que apresentou o conceito e presta consultoria ao espaço. António Quina afirma ter ficado apaixonado pela Ribeira de Santarém, que considera um “lugar de culto”, ao ponto de pretender investir aqui 6 a 7 milhões de euros, aproveitando o imenso potencial turístico do rio Tejo, das quintas, dos cavalos, dos vinhos, da gastronomia e outros produtos que podem fazer do Ribatejo um destino turístico de excelência”. Para já, a praia da Ribeira de Santarém passou no teste. Os convidados para a apresentação - entre autarcas locais, moradores e convidados - ficaram agradados com a praia. Projecto de requalificação urbanística da RibeiraO projecto de requalificação urbanística da Ribeira de Santarém vai ser apresentado ao público em breve. A Câmara aguarda ainda o despacho favorável do ministro das Finanças ao pedido de empréstimo de 6 milhões de euros para as obras e candidatou-se à segunda fase do programa Al-Margem.
Ver notícia completa em: O Ribatejo.

Programa Al-Margem

A ALMARGEM é uma Associação sem fins lucrativos, fundada na cidade de Loulé em Junho de 1988 e registada oficialmente na cidade de Silves em Julho do mesmo ano.
A ALMARGEM tem como objectivos principais:
o estudo e divulgação dos valores mais significativos do património natural, histórico e cultural do Algarve;
a defesa intransigente desses mesmos valores e a apresentação de propostas concretas para a sua recuperação e valorização;
a promoção de actividades que visem um desenvolvimento local integrado e respeitador da natureza;
A ALMARGEM tem sede social em Loulé, funcionando com base em Estatutos e Regulamento Interno devidamente aprovados. A sua organização interna assenta no voluntariado e soberania dos seus Associados que, de dois em dois anos, elegem em Assembleia Geral os Orgãos Sociais.
A Assembleia Geral é o órgão máximo da Associação sendo responsável pela discussão e aprovação anual do Plano de Actividades e do Relatório de Actividades.
Do ponto de vista legal, a ALMARGEM é considerada uma organização Não-Governamental de Ambiente (ONGA) de âmbito regional, estando registada no Agência Portuguesa de Ambiente. É ainda membro fundador da Confederação Portuguesa de Associações de Defesa do Ambiente.
A ALMARGEM desenvolve habitualmente actividades muito diversificadas que vão desde a execução de projectos de sensibilização ecológica e cultural até à organização de acções de descoberta e promoção da natureza e do mundo rural, passando pela produção de estudos e pareceres técnicos e científicos sobre vários assuntos. Procura, também, manter uma vigilância e intervenção constantes perante as ameaças e agressões que afectam o ambiente e o património cultural do Algarve.
Ver em: ALMARGEM

Salgueiro Maia


Salgueiro Maia
Salgueiro Maia, foi um dos distintos capitães do Exército Português que liderou as forças revolucionárias durante a Revolução dos Cravos, que marcou o final da ditadura. Filho de Francisco da Luz Maia, ferroviário, e de Francisca Silvéria Salgueiro, frequentou a escola primária em São Torcato, Coruche, mudando-se mais tarde para Tomar, vindo a concluír o ensino secundário no Liceu Nacional de Leiria, hoje Escola Secundária de Francisco Rodrigues Lobo. Concluiu, mais tarde e já depois da revolução, a licenciatura em Ciências Políticas e Sociais, no ISCSP - Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas.
Em Outubro de 1964, ingressa na Academia Militar, em Lisboa e, dois anos depois, apresenta-se na Escola Prática de Cavalaria (EPC), em Santarém, para frequentar o tirocínio. Em 1968 é integrado na 9ª Companhia de Comandos, e parte para o Norte de Moçambique, em plena Guerra Colonial, cuja participação lhe valeu a promoção a Capitão, já em 1970. A Julho do ano seguinte, embarca para a Guiné, só regressando a Portugal em 1973, onde seria colocado na EPC.
Por esta altura iniciam-se as reuniões clandestinas do Movimento das Forças Armadas e, Salgueiro Maia, como Delegado de Cavalaria, integra a Comissão Coordenadora do Movimento. Depois do 16 de Março de 1974 e do «Levantamento das Caldas», foi Salgueiro Maia, a 25 de Abril desse ano, quem comandou a coluna de carros de combate que, vinda de Santarém, montou cerco aos ministérios do Terreiro do Paço forçando, já no final da tarde, a rendição de Marcello Caetano, no Quartel do Carmo, que entregou a pasta do governo a António de Spínola. Salgueiro Maia escoltou Marcello Caetano ao avião que o transportaria para o exílio no Brasil.
A 25 de Novembro de 1975 sai da EPC, comandando um grupo de carros às ordens do Presidente da República. Será transferido para os Açores, só voltando a Santarém em 1979, onde ficou a comandar o Presídio Militar de Santa Margarida. Em 1984 regressa à EPC.
Em 1983 recebe a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade, em 1992, a título póstumo, o grau de Grande Oficial da Ordem da Torre e Espada e em 2007 a Medalha de Ouro de Santarém. Recusou, ao longo dos anos, ser membro do Conselho da Revolução, adido militar numa embaixada à sua escolha, governador civil de Santarém e pertencer à casa Militar da Presidência da República. Foi promovido a major em 1981.
Em 1989 foi-lhe diagnosticada uma doença cancerosa que, apesar das intervenções cirúrgicas no ano seguinte e em 1991, o vitimaria a 4 de Abril de 1992.

Esta bibliografia foi tirada da revista factos e fotos (suplemento)


Ver mais em: Salgueiro Maia

25 de Abril


A Revolução de 25 de Abril aconteceu no ano de 1974.
O dia 25 de Abril passou a ser chamado o Dia da Liberdade.
Antes desta data não se podia falar de política, nem dizer mal de quem governava em Portugal, se não as pessoas iam presas. Nas escolas os meninos tinham de estar separados das meninas. Nem coca-cola se podia beber. As meninas também não podiam usar calças.
Depois do 25 de Abril, tudo mudou e passou a poder falar-se de tudo o que era proibido até essa data. E as pessoas passaram a ser livres para poderem fazer o que até aí não lhe era permitido.
A esta revolução chamou-se a revolução dos cravos, porque toda a gente saiu à rua com um cravo vermelho para festejar a liberdade.


O 25 de Abril significou o final da ditadura salazarista que se tinha instalado oficialmente a partir de 1933 e que pouco se tinha aberto desde então. A partir daí, o governo passou a ser eleito pelo povo, a censura foi abolida, os presos políticos libertados, as colónias que ainda se encontravam sob domínio português foram libertadas... Deu-se assim uma nova era da história de Portugal.


Santarém têm uma importância privilegiada nesta parte da história portuguesa, que ficou conhecida como o dia da liberdade ou a revolução dos cravos.

Ver mais em: 25 de Abril 1974.

O Fandango Ribatejano


No Ribatejo, o fandango apresenta um carácter talvez único em toda a península, sendo dançado unicamente com os pés, como num jogo, que nada tem a ver com o sapateado andaluz com os dançarinos colocados um face ao outro. Os braços estão imobilizados junto ao corpo e as mãos são encostadas à parte superior do peito com os polegares estendidos e encostados às axilas. A arte desta versão ribatejana do fandango está no jogo de pés que inclui algumas mudanças de flexão das pernas com elevação lateral com as mãos a descer e a tocar os pés de forma não sincronizada. O corpo mantém-se estático durante praticamente toda a dança e alguns dançarinos são tão hábeis que chegam a dançar com cestos ou copos na cabeça.

Ver mais em: Fandango

Etnografia

Etnografia:
Ramo das ciências humanas que tem por objecto o estudo descritivo de todas as actividades dos diversos grupos humanos.
O objectivo principal da Etnografia é identificar a passagem do indivíduo inserto nos micro colectivos mutáveis, que albergam nos seus comportamentos sociológicos, os conceitos maiores de etnia, região, povo e, por fim, nação.
O Ribatejo divide-se em três sub-regiões assim divididas por força das diferenças geográficas marcadas pelo rio Tejo, o qual tem sido um factor determinante no modo de vida e a cultura de um povo ribatejano.
Assim de um lado temos a Lezíria, com vastos campos férteis periodicamente inundados pelo rio Tejo, do outro lado está a região do Bairro oposta ao rio, abrangendo o planalto da cidade e a charneca que faz a transição entre o planalto e a serra no Norte do Concelho.

Ver pessoas e costumes Ribatejanos.

Rota da Vinha e do Vinho do Ribatejo


O Ribatejo é feito de terras planas e férteis e clima suave, muito marcado pelo rio que desagua na capital. A vinha está presente em praticamente toda a região, nos campos fertilíssimos da lezíria, nas zonas argilo-calcárias das terras do bairro ou na charneca. A planura ribatejana está salpicada de touros, cavalos e campinos e por toda uma cultura associada ao toureio, contando com ricas fauna e flora que dão vida e cor à Reserva Natural do Estuário do Rio Tejo.

A Associação da Rota da Vinha e do Vinho do Ribatejo operacional desde 1998, tem por objectivo a promoção dos vinhos do Ribatejo, divulgação e valorização da actividade vinícola entendida como produto turístico e cultural.
O Ribatejo é uma excelente região vínicula e produz vinhos de qualidade, que cada vez mais nos surpreendem, a Rota do Vinho do Ribatejo vem alargar as ofertas turísticas desta região, rica nas tradições, gastronomia regional, património edificado, artesanato, animação turística e cultural e das suas gentes.

A fama dos vinhos do Ribatejo é anterior à fundação da nacionalidade, referindo-se a eles D. Afonso Henriques, em 1170, no foral da cidade de Santarém.

Em 2000, o Ribatejo recebe a Denominação de Origem Controlada (DOC), certificação que fortalece a qualidade dos vinhos Ribatejanos.
Ver mapa da rota dos vinhos.

O Quinzena


Quem vem a Santarém é quase "obrigatório" conhecer O Quinzena.
Para além de ser a tasca mais antiga de Santarém, o Quinzena tem a fama de se comer bem.
Decorada entre o verde, o vermelho e o amarelo, é uma tasca típica e castiça cujos motivos decorativos convergem num só sentido, que é a tourada.
O Quinzena já têm mais de cento e trinta anos de existência, e é onde os petiscos e as iguarias (receitas ainda mais antigas que o restaurante) são consumidas em mesas de mármore.
Hoje o Quinzena é internacional e ponto obrigatório de paragem para as pessoas que gostam do rústico e do típico.
O Quinzena fica no número 93 da antiga Ruado Matadouro e esconde o que para muitos é a ‘Catedral’ da boa comida tipicamente ribatejana.
Há 139 anos, Francisco Baptista ‘Quinzena’ fundou aquela casa, deixando-a a José ‘Quinzena’, avô do actual proprietário, Fernando, a quem seu pai, também Fernando, deixou o que para muitos é um dos ex-líbris de Santarém.
Ver mais em:
http://www.quinzena.com/

O “Correio do Ribatejo” e o “Quinzena” 23-04-2009

Miradouro de São Bento

Do Miradouro de São Bento, o turista mais exigente poderá maravilhar-se com a magnífica vista panorâmica que daí se consegue obter.Pensa-se que neste preciso local terá existido, na segunda metade do século XII, o Convento de São Bento, do qual não resta qualquer tipo de vestígio, tendo sido, nesta zona, encontrados dois machados de bronze que parecem remontar ao período do Bronze Final.

Palácio de Landal


Solar dos Sousa Coutinho / Palácio de Landal

O Palácio de Landal foi edificado entre os finais do século XVII e os inícios do século XVIII, no local onde se ergueu, anteriormente, o Solar quinhentista da família Sousa Coutinho.
Trata-se de um edifício de dois pisos, com uma fachada principal rectilínea, virada a nordeste, onde se evidenciam as portas e janelas com balcões de sacadas em ferro forjado. A fachada lateral, por seu lado, é composta por dois corpos de dois pisos, rasgada por portas e janelas de vão rectangular, portas-janelas com sacada e balcão de ferro fundido. Na frontaria, sobressai um painel em azulejo neo-barroco que celebra a data de nascimento de Frei Luís de Sousa.
No interior do Palácio, as salas nobres exibiam, em tempos, belos tectos em masseira, pintados com cenas da história de Sansão e Dalila, assim como da Comédia Dell' Arte.

Fica situado no centro histórico de Santarém, e neste espaço funcionam a Junta de Freguesia de S. Salvador e a Sociedade Recreativa Operária.

Jardim das Portas do sol


Uma das mais belas vistas sobre a lezíria do Tejo.
Este espaço é, muito procurados pelos visitantes e pelas pessoas de Santarém para passeios, sobre tudo no verão, além da beleza e do espaço ajardinado é um monumento de grande peso histórico.
São visíveis vestígios de duas portas medievais, existindo, também um coreto em ferro.
Este espaço se encontra em obras, mas abre brevemente com novas alterações.

Ver: Repórter de Província

A valorização do Jardim das Portas do Sol implica a criação de uma nova estrutura de bar; um Centro Interpretativo da evolução urbana da Cidade, com um percurso arqueológico apoiado por sinalética e painéis; instalação de dois miradouros virtuais; condicionamento do acesso e do visionamento das ruínas romanas; remoção, relocalização e recuperação de elementos escultóricos; criação de entrada secundária no Jardim para acesso ao restaurante quando o portão principal se encontrar encerrado; construção de valas técnicas de infra-estruturas, renovação dos pavimentos e uma rede de drenagem; construção de um anfiteatro para espectáculos ao ar livre e parque infantil.
Santarém assinala as comemorações da Implantação da República, no dia 5 de Outubro, com um vasto programa.Depois de o hastear da Bandeira Nacional, às 10 horas, na Praça do Município, às 11 horas, será reaberto ao público o Jardim Portas do Sol, que esteve encerrado desde Agosto do ano para obras de requalificação.Considerado a sala de visitas da cidade de Santarém, há décadas que o espaço esperava por obras de melhoramento. Os trabalhos de requalificação, adjudicados à empresa Lena Engenharia e Construções S.A., ascenderam os 2 milhões de euros, sendo financiados pelo Programa Polis ao abrigo de uma candidatura da autarquia scalabitana.Para além de um grande parque infantil, à semelhança do que está instalado no Jardim da República, o espaço vai dispor de uma cafetaria e de dois miradouros virtuais junto às muralhas.O lago, que outrora fez as “delícias” dos mais pequenos foi transformado num anfiteatro para espectáculos ao ar livre onde não faltam os jogos de águas para embelezar o jardim mais emblemático da cidade. Uma outra zona para espectáculo foi criada junto à Porta do Sol. Esta destina-se a espectáculos de menor dimensão. Todo o mobiliário urbano foi também substituído, assim como a iluminação foi reforçada.A valorização do Jardim Portas do Sol implicou ainda o condicionamento do acesso e do visionamento das ruínas romanas; remoção, reposicionamento e recuperação de elementos escultóricos; criação de entrada secundária no Jardim para acesso ao restaurante quando o portão principal se encontrar encerrado; construção de valas técnicas de infra-estruturas, renovação dos pavimentos e uma rede de drenagem.
Miradouro de Santarém



É o miradouro que oferece a melhor vista sobre a lezíria ribatejana. é uma vista que se pode apreciar uma mistura da paisagem urbana e rural de Santarém; campos de cultivo da margem esquerda do Tejo; ou o Tejo até perder de vista.

Campo Sá da Bandeira - Jardim da Liberdade.


Santarém-nova, requalificaçoes e muitas obras.
Câmara Municipal de Santarém aprovou a Requalificação do Campo Sá da Bandeira - Jardim da Liberdade.
A Câmara de Santarém aprovou no passado dia 4 de Junho, em sessão de Câmara, a abertura do concurso público para uma parceria público-privada através da concepção, construção e exploração de um parque público de estacionamento subterrâneo, na Zona do Campo Sá da Bandeira, no âmbito do projecto de requalificação do Campo Sá da Bandeira e de construção do futuro Jardim da Liberdade. Trata-se de um projecto estruturante que vai transformar completamente a paisagem do Centro da Cidade.Esta renovação urbana, propõe a criação de novos espaços verdes, que, simultaneamente, se assumem como o principal local de eventos da Cidade, dada a sua posição central e de fusão de espaços.Fundamentalmente, pretende-se criar uma grande “sala de visitas” da Cidade, através da criação de um espaço renovado, devolvido ao munícipe, conquistado ao automóvel, marcado pelo simbolismo da “Liberdade”, devolvendo assim o estatuto de Capital de Distrito à Cidade de Santarém.

Requalificação do Jardim da República




Jardim da República



Requalificação do Jardim da RepúblicaO Executivo Municipal aprovou, dia 24 de Setembro, em reunião camarária, o projecto do Jardim da República, elaborado pela PROAP, Estudos e Projectos de Arquitectura Paisagista, Lda., e a abertura do concurso público para a execução da obra.A requalificação, que se inicia em Dezembro, tem um prazo de execução de 240 dias e um investimento estimado em 1.477.119,18 euros+IVA, parcialmente financiado ao abrigo de uma candidatura ao Programa Polis. O projecto de requalificação tem em conta o reconhecimento do valor ecológico e patrimonial do local e do reconhecimento do seu significado, com vista a uma evolução positiva, tendo em conta o contexto urbano em que se insere e a qualidade de vida da população.A requalificação deste jardim, com uma área de intervenção de 11.670m2 pretende que este seja um novo elemento de fixação/pólo de atracção, a par de rever-se a sua estrutura, dinamizar/convidar ao fluxo, fomentar o prazer de aí estar e responder às aspirações actuais.A intervenção tem em conta a manutenção de algumas características e elementos românticos do jardim, a integração do coreto, a valorização do adro do Convento de S. Francisco, a criação de áreas verdes mais amplas, a abertura de eixos visuais e a criação de uma cafetaria com espaço exterior de esplanada e espaço multimédia.



Actualmente, já foi devolvido ao público, mas ainda falta a criação de uma cafetaria e a conclusão do espaço exterior de esplanada e espaço multimédia.

Curiosidades: No seu interior encontra-se uma estátua do "Menino e o Pato" e um coreto em ferro forjado que foi restaurado.

Jardim da Ribeira de Santarém




Requalificação do Campo Sá da Bandeira - Jardim da Liberdade já está em marcha
A Câmara Municipal de Santarém aprovou um Projecto estruturante que muda em definitivo a paisagem da Cidade.

Assumir-se-á como o principal local de eventos da Cidade, dada a sua posição central. A requalificação já está em marcha. O investimento é de 6 milhões de euros.


A Câmara de Santarém aprovou no passado dia 4 de Junho de 2007, em sessão de Câmara, a abertura do concurso público para uma parceria público-privada através da concepção, construção e exploração de um parque público de estacionamento subterrâneo, na Zona do Campo Sá da Bandeira, no âmbito do projecto de requalificação do Campo Sá da Bandeira e de construção do futuro Jardim da Liberdade.

Trata-se de um projecto estruturante que vai transformar completamente a paisagem do Centro da Cidade. Esta renovação urbana, propõe a criação de novos espaços verdes, que, simultaneamente, se assumem como o principal local de eventos da Cidade, dada a sua posição central e de fusão de espaços.
Fundamentalmente, pretende-se criar uma grande “sala de visitas” da Cidade, através da criação de um espaço renovado, devolvido ao munícipe, conquistado ao automóvel, marcado pelo simbolismo da “Liberdade”, devolvendo assim o estatuto de Capital de Distrito à Cidade de Santarém.
Após a aprovação pela Assembleia Municipal será lançado o concurso para a parceria que envolverá a requalificação de toda a zona do Campo Sá da Bandeira com a construção de um parque de estacionamento subterrâneo, prevendo-se que as obras possam começar em Fevereiro de 2008, com um prazo estimado de execução de 9 a 12 meses, com um investimento previsto de seis milhões de euros.
O projecto global de requalificação terá início, já em Agosto, com as obras na Av. do Brasil, que passará a ter dois sentidos, e que se prevê possa estar concluída antes do final deste ano.